Sábado tem encontro!!!!!!!!
Aliança de Mulheres pela Maternidade Ativa JF
terça-feira, 6 de novembro de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Mulheres se manifestam contra decisão de Conselho de Medicina
"MULHERES X CREMERJ"
Cremerj proíbe a participação de acompanhantes profissionais em maternidades e causa revolta
O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro publicou na última quinta-feira (19) uma resolução que proíbe mulheres de contarem com a assistência de obstetrizes, doulas e parteiras em hospitais maternidades, assim como, outra resolução que proíbe e pune médicos-obstetras que acompanhem partos domiciliares, ou ainda, aqueles que deem retaguarda para parturientes com necessidade de remoção de parto em casa para o hospital.
Organizações Não-Governamentais, representantes de movimentos sociais e mulheres de todo o Brasil estão se manifestando em repúdio às resoluções através das redes sociais. No próximo domingo (22), elas planejam realizar um piquete em frente à sede do Cremerj, localizado na zona sul do Rio de Janeiro.
As mulheres consideram que a decisão do Conselho contraria evidências científicas que comprovam a melhoria da qualidade da experiência do parto e a redução de intervenções médicas desnecessárias quando um parto é assistido por esses profissionais, que são qualificados para atuar nesse sentido. Já é conhecida e divulgada a importância das doulas e obstetrizes em um modelo de assistência obstétrica humanizado e centrado na mulher. As resoluções, inclusive, vão contra diretrizes do próprio Ministério da Saúde, que tem trabalhado nos últimos anos dentro da Política Nacional de Humanização da Saúde.
Para elas, as resoluções entram em contradição com o próprio Código de Ética Médica, que fala do respeito à autonomia. “Capítulo I, inciso XXI – No processo de tomada de decisões profissionais, de acordo com seus ditames de consciência e as previsões legais, o médico aceitará as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas”.
As mulheres classificam a decisão do Cremerj como arbitrária. Em um país que alcança a primeira colocação mundial em realização de cesarianas, no qual as taxas desse tipo de cirurgia chegam a 52%, superando os 80% em hospitais privados e em alguns chegando a ultrapassar os 90%, essas resoluções podem ser consideradas como um retrocesso, ou, no mínimo, tendenciosas, por contribuírem para continuar perpetuando um modelo violento, que tira o poder e o direito de escolha da mulher, violando assim, seus direitos reprodutivos. Infração ética muito maior são as chamadas cesáreas eletivas sem indicação médica, realizadas sob pretextos não respaldados pela literatura.
Diversos estudos demonstram que as consideradas altíssimas taxas de cesáreas em hospitais brasileiros não ocorrem a pedido das mulheres, uma vez que a maior parte delas continua demonstrando preferência por parto normal, sendo conduzidas no decorrer da gestação a mudarem de opinião pelos próprios obstetras.
A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro já foi acionada e está investigando o caso através dos Núcleos de Direitos Humanos e de Defesa dos Direitos das Mulheres. Além disso, uma carta está sendo encaminhada ao Ministério da Saúde, à Secretaria de Direitos Humanos e ao Conselho Federal de Medicina cobrando um posicionamento em relação à decisão.
Acompanhantes profissionais e evidências científicas
A participação de obstetrizes (profissionais formadas em curso superior de Obstetrícia) não somente integra o modelo transdisciplinar de assistência ao parto, como tem demonstrado resultados até superiores ao esperado. De acordo com a Biblioteca Cochrane, uma espécie de coleção de fontes de informação de evidências em atenção à saúde, em uma assistência promovida por obstetrizes, as mulheres têm menor risco de hospitalização antenatal, de analgesia regional e de parto instrumental. Ou seja: têm maiores chances de partos sem anestesia e parto vaginal espontâneo, além de maior sensação de controle durante o nascimento do bebê e mais facilidade para dar início ao aleitamento materno.
Em relação às doulas (acompanhantes profissionais de parto, responsáveis pelo conforto físico e emocional da parturiente durante o pré-parto, nascimento e pós-parto), 21 ensaios clínicos com mais de 15 mil mulheres mostraram que aquelas que receberam esse tipo de suporte tiveram menor risco de relatar insatisfação com a experiência do parto, menor duração do trabalho de parto, menor risco de cesariana, entre outras vantagens.
Cremerj proíbe a participação de acompanhantes profissionais em maternidades e causa revolta
O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro publicou na última quinta-feira (19) uma resolução que proíbe mulheres de contarem com a assistência de obstetrizes, doulas e parteiras em hospitais maternidades, assim como, outra resolução que proíbe e pune médicos-obstetras que acompanhem partos domiciliares, ou ainda, aqueles que deem retaguarda para parturientes com necessidade de remoção de parto em casa para o hospital.
Organizações Não-Governamentais, representantes de movimentos sociais e mulheres de todo o Brasil estão se manifestando em repúdio às resoluções através das redes sociais. No próximo domingo (22), elas planejam realizar um piquete em frente à sede do Cremerj, localizado na zona sul do Rio de Janeiro.
As mulheres consideram que a decisão do Conselho contraria evidências científicas que comprovam a melhoria da qualidade da experiência do parto e a redução de intervenções médicas desnecessárias quando um parto é assistido por esses profissionais, que são qualificados para atuar nesse sentido. Já é conhecida e divulgada a importância das doulas e obstetrizes em um modelo de assistência obstétrica humanizado e centrado na mulher. As resoluções, inclusive, vão contra diretrizes do próprio Ministério da Saúde, que tem trabalhado nos últimos anos dentro da Política Nacional de Humanização da Saúde.
Para elas, as resoluções entram em contradição com o próprio Código de Ética Médica, que fala do respeito à autonomia. “Capítulo I, inciso XXI – No processo de tomada de decisões profissionais, de acordo com seus ditames de consciência e as previsões legais, o médico aceitará as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas”.
As mulheres classificam a decisão do Cremerj como arbitrária. Em um país que alcança a primeira colocação mundial em realização de cesarianas, no qual as taxas desse tipo de cirurgia chegam a 52%, superando os 80% em hospitais privados e em alguns chegando a ultrapassar os 90%, essas resoluções podem ser consideradas como um retrocesso, ou, no mínimo, tendenciosas, por contribuírem para continuar perpetuando um modelo violento, que tira o poder e o direito de escolha da mulher, violando assim, seus direitos reprodutivos. Infração ética muito maior são as chamadas cesáreas eletivas sem indicação médica, realizadas sob pretextos não respaldados pela literatura.
Diversos estudos demonstram que as consideradas altíssimas taxas de cesáreas em hospitais brasileiros não ocorrem a pedido das mulheres, uma vez que a maior parte delas continua demonstrando preferência por parto normal, sendo conduzidas no decorrer da gestação a mudarem de opinião pelos próprios obstetras.
A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro já foi acionada e está investigando o caso através dos Núcleos de Direitos Humanos e de Defesa dos Direitos das Mulheres. Além disso, uma carta está sendo encaminhada ao Ministério da Saúde, à Secretaria de Direitos Humanos e ao Conselho Federal de Medicina cobrando um posicionamento em relação à decisão.
Acompanhantes profissionais e evidências científicas
A participação de obstetrizes (profissionais formadas em curso superior de Obstetrícia) não somente integra o modelo transdisciplinar de assistência ao parto, como tem demonstrado resultados até superiores ao esperado. De acordo com a Biblioteca Cochrane, uma espécie de coleção de fontes de informação de evidências em atenção à saúde, em uma assistência promovida por obstetrizes, as mulheres têm menor risco de hospitalização antenatal, de analgesia regional e de parto instrumental. Ou seja: têm maiores chances de partos sem anestesia e parto vaginal espontâneo, além de maior sensação de controle durante o nascimento do bebê e mais facilidade para dar início ao aleitamento materno.
Em relação às doulas (acompanhantes profissionais de parto, responsáveis pelo conforto físico e emocional da parturiente durante o pré-parto, nascimento e pós-parto), 21 ensaios clínicos com mais de 15 mil mulheres mostraram que aquelas que receberam esse tipo de suporte tiveram menor risco de relatar insatisfação com a experiência do parto, menor duração do trabalho de parto, menor risco de cesariana, entre outras vantagens.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
5º Encontro AMMA JF! Uma Homenagem às Mães!!!
Amigas,
Amanhã nosso encontro será na UFJF como os outros!!!
Estaremos lá, às 09:30h na academia ao ar livre para um maravilhoso encontro!!!!
Esperamos vocês!!!
Beijos no coração!
Amanhã nosso encontro será na UFJF como os outros!!!
Estaremos lá, às 09:30h na academia ao ar livre para um maravilhoso encontro!!!!
Esperamos vocês!!!
Beijos no coração!
sexta-feira, 4 de maio de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Indicações reais e fictícias para a cesárea
Para quem ainda tem dúvidas sobre indicação ou não da cesárea, segue lista postada pela Dra. Melania.
Beijos no Coração.
Grupo AMMA JF
INDICAÇÕES REAIS E “FICTÍCIAS” PARA A CESÁREA
Por Dra. Melania Amorim
Algumas indicações de cesariana :
REAIS
1) Prolapso de cordão – com dilatação não completa (lembrar que a principal causa é a ruptura artificial das membranas com apresentação alta e móvel);
2) Descolamento prematuro da placenta com feto vivo – fora do período expulsivo;
3) Placenta prévia completa (total ou centro-parcial);
4) Apresentação córmica (situação transversa);
5) Ruptura de vasa praevia;
6) Herpes genital com lesão ativa no momento em que se inicia o trabalho de parto.
PODEM ACONTECER, PORÉM FREQUENTEMENTE SÃO DIAGNOSTICADAS DE FORMA EQUIVOCADA
1) Desproporção cefalopélvica (o diagnóstico só é possível intraparto, através de partograma e não pode ser antecipado durante a gravidez);
2) Sofrimento fetal agudo (o termo mais correto atualmente é "freqüência cardíaca fetal não-tranqüilizadora", exatamente para evitar diagnósticos equivocados baseados tão-somente em padrões anômalos de freqüência cardíaca fetal);
3) Parada de progressão que não resolve com as medidas habituais (correção da hipoatividade uterina, amniotomia), ultrapassando a linha de ação do partograma. Pode ocorrer parada secundária da dilatação ou parada secundária da descida.
SITUAÇÕES ESPECIAIS EM QUE A CONDUTA DEVE SER INDIVIDUALIZADA, CONSIDERANDO-SE AS PECULIARIDADES DE CADA CASO E AS EXPECTATIVAS DA GESTANTE, APÓS INFORMAÇÃO
1) Apresentação pélvica;
2) Duas ou mais cesáreas anteriores (o risco potencial de uma ruptura uterina – em torno de 1% - deve ser pesado contra os riscos de se repetir a cesariana, que variam desde lesão vesical até hemorragia, infecção e maior chance de histerectomia);
2) HIV-AIDS (cesariana eletiva indicada se HIV + com contagem de CD4 baixa ou desconhecida e/ou carga viral acima de 1.000 cópias ou desconhecida); em franco trabalho de parto e na presença de ruptura de membranas, individualizar casos.
Algumas desculpas frequentemente utilizadas pelos profissionais para realizar uma DESNEcesárea
1. Circular de cordão, uma, duas ou três “voltas” (campeoníssima – essa conta com a cumplicidade dos ultrassonografistas e o diagnóstico do número de voltas é absolutamente nebuloso)
2. Pressão alta
3. Pressão baixa
4. Bebê que não encaixa antes do trabalho de parto
5. Diagnóstico de desproporção cefalopélvica sem sequer a gestante ter entrado em trabalho de parto
6. Bolsa rota (o limite de horas é variável, para vários obstetras basta NÃO estar em trabalho de parto quando a bolsa rompe)
7. “Passou do tempo” (diagnóstico bastante impreciso que envolve aparentemente qualquer idade gestacional a partir de 39 semanas)
8. Trabalho de parto prematuro
9. Grumos no líquido amniótico
10. Hemorroidas
11. HPV (só há indicação de cesárea se há grandes condilomas obstruindo o canal de parto)
12. Placenta grau III
13. Qualquer grau de placenta
14. Incisura nas artérias uterinas (aliás, pra que doppler em uma gravidez normal?)
15. Aceleração dos batimentos fetais
16. Cálculo renal
17. Dorso à direita
18. Baixa estatura materna
19. Baixo ganho ponderal materno/mãe de baixo peso
20. Obesidade materna
21. Gastroplastia prévia (parece que, em relação ao peso materno, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come)
22. Bebê “grande demais” (macrossomia fetal só é diagnosticada se o peso é maior ou igual que 4kg e não indica cesariana, salvo nos casos de diabetes materno com estimativa de peso fetal maior que 4,5kg. Não se justifica ultrassonografia a termo em gestantes de baixo risco para avaliação do peso fetal).
23. Bebê “pequeno demais”
24. Cesárea anterior
25. Plaquetas baixas
26. Chlamydia, ureaplasma e mycoplasma
27. Problemas oftalmológicos, incluindo miopia, grande miopia e descolamento da retina
28. Edema de membros inferiores/edema generalizado
29. “Falta de dilatação” antes do trabalho de parto
30. Inseminação artificial, FIV, qualquer procedimento de fertilização assistida (pela ideia de que bebês “superdesejados” teriam melhor prognóstico com a cesárea) – motivo pelo qual os bebês de proveta aqui no Brasil muito raramente nascem de parto normal
31. Gravidez não desejada
32. Idade materna “avançada” (limites bastante variáveis, pelo que tenho observado, mas em geral refere-se às mulheres com mais de 35 anos)
33. Adolescência
34. Prolapso de valva mitral
35. Cardiopatia (o melhor parto para a maioria das cardiopatas é o vaginal)
36. Diabetes mellitus clínico ou gestacional
37. Bacia “muito estreita”
38. Mioma uterino (exceto se funcionar como tumor prévio)
39. Parto “prolongado” ou período expulsivo “prolongado” (também os limites são muito imprecisos, dependendo da pressa do obstetra). O diagnóstico deve se apoiar no partograma. O próprio ACOG só reconhece período expulsivo prolongado mais de duas horas em primíparas e uma hora em multíparas sem analgesia ou mais de três horas em primíparas e duas horas em multíparas com analgesia. Na curva de Zhang o percentil 95 é de 3,6 horas para primíparas e 2,8 horas para multíparas)
40. “Pouco líquido”no exame ultrassonográfico sem indicação no final da gravidez
41. Artéria umbilical única
42. Ameaça de chuva/temporal na cidade
43. Obstetra (famoso) não sai de casa à noite devido aos riscos da violência urbana
44. Fratura de cóccix em algum momento da vida
45. Conização prévia do colo uterino
46. Eletrocauterização prévia do colo uterino
47. Varizes na vulva e/ou vagina
48. Constipação (prisão de ventre)
49. Excesso de líquido amniótico
50. Anemia falciforme
51. Data provável do parto (DPP) próximo a feriados prolongados e datas festivas (incluindo aniversário do obstetra)
52. Trombofilias
53. História de trombose venosa profunda
54. Bebê profundamente encaixado
55. Bebê não encaixado antes do início do trabalho de parto
56. Endometriose em qualquer grau e localização
57. Prévia exérese de pólipos intestinais por colonoscopia
58. Insuficiência istmocervical (paradoxalmente, mulheres que têm partos muito fáceis são submetidas a cesarianas eletivas com 37 semanas SEM retirada dos pontos da circlagem)
59. Estreptococo do Grupo B (EGB) no rastreamento com cultura anovaginal entre 35-37 semanas
60. Infecção urinária
61. Anencefalia
62. Qualquer malformação fetal incompatível com a vida
63. Síndrome de Down e qualquer outra cromossomopatia
64. Malformação cardíaca fetal
65. Escoliose
66. Fibromialgia
67. Laparotomia prévia
68. Abdominoplastia prévia
69. Ser bailarina
70. Praticar musculação ou ser atleta
71. Sedentarismo
72. Miscigenação racial (pelo “elevado risco” de desproporção céfalo-pélvica)
73. Uso de heparina de baixo peso molecular ou de heparina não fracionada
74. Datas significativas como 11/11/11 ou 12/12/12 (ainda bem que a partir de 2013 precisaremos esperar o próximo século)
75. História de cesárea na família
76. Feto com “unhas compridas”
77. Suspeita ecográfica de mecônio no líquido amniótico
78. Hepatite B e hepatite C
79. Anemia ferropriva
80. Neoplasia intraepitelial cervical (NIC)
81. Tabagismo
82. Varizes uterinas
83. Feto morto
84. Cirurgia gastrointestinal prévia
85. Qualquer procedimento cirúrgico durante a gravidez
85.Colostomia
86. Gestação gemelar com os dois conceptos em apresentação cefálica
87. História de depressão pós-parto
88. Uso de antidepressivos ou antipsicóticos
89. Hipotireoidismo
90. Hipertireoidismo
91. História de natimorto ou óbito neonatal em gravidez anterior
92. Colestase gravídica
93. Espondilite anquilosante
94. História de câncer de mama ou câncer de mama na gravidez
95. Hiperprolactinemia
96. Síndrome de Ovários Policísticos (SOP)
97. Não há vagas nos hospitais da cidade para partos normais
98. Septo uterino/cirurgia prévia para ressecção de septo por via histeroscópica
https://rapidshare.com/files/2047672318/INDICAÇÕES_REAIS_E_FICTICIAS_DE_CESARIANA.docx
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Convite para o Quarto Encontro AMMA JF!!!!
Nosso encontro será, como de costume, na UFJF - ao lado dos brinquedos e academia ao ar livre!!
Neste sábado, 14 de abril às 09:30hrs.
Esperamos vocês!!!
Beijos no Coração
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